ARTRITE REUMATOIDE E MANIFESTAÇÕES PSICOSSOMÁTICAS: QUAIS AS SUAS CONSEQUENCIAS?

A vida moderna nos últimos anos vem mudando hábitos, costumes e comportamento da sociedade sendo que a maioria das pessoas são influenciadas por esta mudança e, como consequência impactos na família, no trabalho e obviamente na sociedade.

Como consequência tem sido percebido na sociedade, um aumento de casos de sintomas psicossomáticos ou mesmo psiquiátricos tais como depressão, síndrome conversivas, hipocondria, ansiedade ou síndrome de pânico entre outros.

Entre os principais sintomas que os seus portadores relatam temos bruxismo, nucalgia, cefaleia, fadiga, insônia, prejuízo da memória, gastrite, tensão pré menstrual, queda do libido sexual, dores musculares generalizadas entre outros.

A artrite reumatoide, principal doença inflamatória crônica tema deste nosso vídeo também é impactada pelas manifestações   psicossomáticas, as quais podem estar presentes durante sua evolução ou seja, associadas a artrite visto que podem agravar a evolução do seu quadro clinico.

 Infelizmente, nem sempre esta associação entre a artrite reumatoide e as manifestações psicossomáticas são reconhecidas e como consequência deixam de ser valorizadas pelo médico assistente, pois, podem fazer parte do desencadeamento, manutenção ou agravamento do quadro doloroso e inflamatório da artrite reumatóide.

Cada paciente é único e a sua individualidade obrigatoriamente tem que ser avaliada clinicamente incluindo o ambiente familiar, do trabalho bem como estilo de vida.

A dor crônica pode por exemplo interagir com a depressão e está poderá amplificar a sensação da dor. Como consequência o paciente relatará uma maior intensidade da dor, o que poderá com que o médico prescreva medicações mais potentes.

 Não existe um instrumento no ser humano que permita medir a intensidade da dor, ou seja um dolorimetro, pois a dor é uma sensação individual, ao contrário dos veículos que possuem odometro, velocímetro, etc.

A dor do paciente deverá ser avaliada minuciosamente separando os sintomas próprios da doença, no caso artrite reumatoide daqueles relacionados à manifestações psicossomáticas, o que permitirá a realização de um tratamento individualizado de forma eficaz, com menor probabilidade de efeitos colaterais.

Assim sendo, o médico deverá medicar as manifestações psicossomáticas concomitante ao tratamento especifico da artrite reumatoide, o que possibilitará a utilização de medicamentos nas doses adequadas evitando a supermedicação.

Caso isto não ocorra o processo inflamatório da doença, bem como sua evolução poderá ser pior o que poderá levar a um aumento das doses de medicação com terapias mais agressivas, como a biológica com maior risco de efeitos colaterais e maior custo financeiro para o doente e a sociedade.

 

Saiba mais – https://www.youtube.com/watch?v=SjjSwbdA9Tg