SEXUALIDADE EM PORTADORES DE DOENÇAS REUMÁTICAS

Você que é portador de uma doença reumática poderá ter uma vida sexual satisfatória, visto que a sua sexualidade é importante manutenção da qualidade de vida, bem como da autoestima.

O Sexo não se limita simplesmente alcançar um orgasmo, pois, ele permite compartilhar respeito mútuo, confiança e cumplicidade.

Logo, ao explorar maneiras de dividir o prazer é o caminho para obter excitação e intimidade.

No entanto, naqueles sofredores de doenças reumáticas, onde viver com a dor, rigidez, fadiga, movimentos limitados, diminuição da força e problemas psicossomáticos (ansiedade e depressão), podem reduzir nossa capacidade de expressão do desejo e como consequência do prazer sexual.

Os doentes reumáticos podem apresentar problemas relacionados aos seus órgãos sexuais, mesmo naqueles que não apresentem problemas no aparelho locomotor (articulações, tendões etc.).

Entretanto, os efeitos danosos da doença podem ter um forte um impacto emocional, dificultando ou inibindo as relações sexuais, pois, mudança na aparência, ganho ou perda de peso ou uma diminuição na sua mobilidade ou energia podem afetar a autoestima e a autoimagem. Logo o doente com artrite pode se sentir menos atraente.

O medo de ter dor no ato sexual pode provocar ansiedade, certamente dificultando o relaxamento e o prazer sexual, fazendo com que o casal se preocupem mais com a dor que com o prazer proporcionado pelo sexo.

Muitos estudos têm mostrado que quanto maiores os níveis de dor, incapacidade física e depressão, maior o efeito negativo sobre a sexualidade, independentemente do gênero, masculino ou feminino.

Neste momento, você deve se perguntar.

A minha doença reumática é uma desculpa ou empecilho para que eu exerça dentro das minhas limitações o sexo ?

A resposta a sua pergunta…depende do tipo de doença reumática que você tem.

No caso das  doenças inflamatórias  como: artrite reumatóide, artrite psoriásica, espondilite anquilosante, síndrome de Sjögren, lúpus   entre outras o o desconforto pode ser  mais acentuado do que  nas  não inflamatórias  como: osteoartrose, fibromialgia, doenças da coluna vertebral.

Entretanto, dependendo da sua evolução e gravidade poderão exigir mais atenção e criatividade.  A qualidade do ato sexual, que dependem da intensidade de dor, limitações físicas de movimentos contribuindo para o seu desconforto, grau de acometimento, comorbidades associadas (diabetes, hipertensão, distúrbios vasculares), nível de fadiga, efeitos colaterais de medicamentos, bem como consequências de cirurgias ortopédicas.

Entretanto, chamo a atenção que estes fatores tem a capacidade de interferir ou mesmo prejudicar sua auto percepção, autoestima e atitude emocional, o que pode contribuir para a diminuição do desejo, atração, excitação, sensação orgásmica, secura vaginal, disfunção erétil ou impotência.

Todo casal tem momentos em que seu relacionamento pessoal é menos intenso. Ter doença reumática pode criar preocupações adicionais. Caso esteja percebendo que o seu relacionamento está mudando de uma forma que você não está satisfeito ou se sente incapaz de resolver os seus problemas, tente discutir com alguém com quem você confie ou procure trocar experiências com grupos de auto ajuda.

Abordar os efeitos emocionais de forma aberta e honesta com o seu parceiro permitirá uma abordagem mais prática às mudanças provocadas pela doença.

Em resumo, termino com a seguinte recomendação:

1 – Não deixe que a sua doença atrapalhe ou prejudique a sua vida sexual.

2 – O sexo não pode ser um sofrimento e sim um prazer.

3 – Não tenha medo ou receio de consultar e abordar o tema com o seu médico

 

Saiba mais – https://www.youtube.com/watch?v=RjiIp_2PSEk